Sendo uma doença não curável, seus sintomas podem ser amenizados e o indivíduo pode desfrutar de mais bem-estar e melhor qualidade de vida, melhorando seu aspecto funcional, ainda que convivendo com a doença; cada um irá desenvolver o melhor tratamento, de acordo com a especificidade do seu caso.


O diagnóstico:

É feito através de análise clínica, por pressão imposta em 18 pontos no corpo (nestes pacientes, as dores pelo corpo em geral são contínuas por pelo menos 3 meses, sem causa raiz diretamente detectada).

As dores desta síndrome são bastante diversas em função da individualidade biológica, do estágio da doença, das condições climáticas, do equilíbrio hormonal (e neste aspecto, mais uma vez, as mulheres disparam na frente em relação a uma maior suscetibilidade), do estado psíquico e emocional, dentre outros fatores.


Reprogramação de neurotransmissores induzida pelo exercício físico

Os neurotransmissores são sinais bioquímicos de comunicação entre neurônios, os quais agem nas sinapses. Dentre estes, as endorfinas e encefalinas são neurotransmissores peptídicos capazes de modular a dor e reduzir o estresse.

O exercício físico, sobretudo o aeróbico, interage como modulador do aspecto desagradável da dor por intermédio do córtex, motivacional psicológico, do Sistema Nervoso Autônomo por meio da ação da dopamina e opióides liberados durante a execução do exercício.

Um treinamento de força, potência e flexibilidade, com ênfase na concentração, fortalecimento e estabilização dos músculos do “core” (região ao redor da região do tronco, na linha da coluna lombar, que estabilizam a bacia, pelve e abdômen) auxiliam na redução dos casos algicos.

Busque sempre orientação profissional (reumatologia, psicologia, nutrição, prf. educação física, fisioterapia) para a correta intervenção aos casos fibromiálgicos.


Um Abraço,


Profª Núbia Cassani